segunda-feira, 18 de maio de 2009

Uma nova historia. Ou não;

Mais uma vez Nalu estava na sala de aula, morrendo de sono, devaneando e ouvindo as vozes de fundo.

Vez ou outra algum menino passava e o rastro de cheiro deixado, sucitava-a ao aroma tantas vezes sentido e amado de Felippe, aliás, ele mais uma vez era o motivo para as tristezas da menina. Sua volta inesperada a abalou de um jeito indescritível. Ela sentia que os três meses de afastamento, de nada lhe adiantaram, já que todo aquele sentimento que andava meio adormecido no fundo de sua alma, voltou a tona. E isso, fe-la sentir-se fracassada.

Acontece que na sala de aula sua atenção estava frequentemente sendo desviada. Graça a Pedro.

Ah o Pedro! Sentimento totalmente aleatório. Atração muito mais por caracteristicas. admiradas e procuradas por Nalu, existentes nele. Beleza e papo não contava, até porque conversavam pouco.



Ponto positivo:
Mesmo time de futebol.


Não, ela não estava se iludindo ou tampouco achando olhares pela sala. Talvez isso seja apenas mais um artifício usado no intúito de esquecer de vez Felippe.

Pedro era tão envergonhado, tão quieto, não era da turminha dos pops, mas também não dos nerds, era na medida certa! Assim como Nalu gosta.


Alto, ombros largos, alto, muito alto, mão grande... é ele encaixava extamente nas preferências dela.
É só!
Miguel.
É, Miguel continua fazendo muita falta nos dias de Nalu. E ela sente muito isso...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

"Ok Nalu, respire. Fique calma, talvez seja apenas umas férias estendidas." - pensava a menina enquanto tentava se acalmar e pensar em outra coisa.

Sexto sentido de mulher é mesmo muito forte, e ultimamente o de Nalu estava "dando um banho". Em situações com Felippe, dois disconfianças, dois acertos. E agora com Miguel, um medo, um terrível acerto. Ou não!

A garota bem que tentou disfarçar a cara de "O QUE??? COMO ASSIM?!?!?!?" quando Renato comentou com ela sobre a saída de Miguel da equipe, porém, acredito que não deu muito certo já que rapidamente o amigo mudou de assunto.

A noite estava linda, o papo agradável, a companhia ainda mais, e mesmo assim Nalu não conseguia prestar atenção em NADA que os meninos falavam. Era completamente impossível, em sua cabeça passava apenas as prováveis respostas do por quê de Miguel ter feito isso.

Obviamente ela estremeceu com a idéia de ter que esperar a boa vontade dele para se esbararem em algum lugar para vê-lo. Antes era tão mais fácil.

De um jeito ou de outro (mesmo que no subconsiênte) ela já estava se preparando para o dia dessa notícia, mas aquele negócio, nunca esperamos que ela venha. Com toda a certeza do mundo o que Nalu mais queria era ver o adorado feliz, seja onde fosse. Longe, perto, não importa, desde que de recompensa venha a alegria e o sorriso de Miguel.

Agora o que a restava era esperar a semana começar para assim começar a sondar aqui e ali e finalmente ver se é verdade ou não.

Que seja o que Miguel quiser!


Clara Martins Vieira